G-6 transformou a expectativa de muitos clubes

4/10/2016 08:35

G-6 transformou a expectativa de muitos clubes

Nos últimos dez anos, 77% das equipes nas seis primeiras colocações iriam para a Libertadores do ano seguinte, de acordo com as novas regras da Conmebol

G-6 transformou a expectativa de muitos clubes

Palmeiras dificilmente fica fora do G-6 e da Libertadores até o fim do Brasileiro (Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)





A decisão da Conmebol de dar ao Brasil mais duas vagas na Libertadores a partir de 2017, transformando o tradicional G-4 do Brasileirão em G-6. Levantamento feito pelo GloboEsporte.com sobre o top-6 histórico de 2006 - ano em que o campeonato passou a ter 20 clubes - até o ano passado ratifica essa expectativa e mostra que muita coisa pode acontecer nas últimas dez rodadas do campeonato.



Quando comparamos a classificação dos campeonatos na 28ª rodada (momento em que se encontra o Brasileirão atual) e a rodada final, a 38ª, percebemos que em sete das dez edições pesquisadas nenhum dos clubes que estavam em quinto e sexto lugar a dez jogos do fim seguiu nessas posições. No entanto, contando todos os seis primeiros colocados a essa altura, 77% deles mantiveram-se no G-6 até o fim. Os três primeiros colocados sempre chegariam à principal competição sul-americana, o que é uma boa notícia para Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG neste ano. O quarto perderia a vaga três vezes, o quinto por sete vezes e o sexto por quatro vezes. Santos, Fluminense e Atlético-PR, portanto, precisam ficar bem atentos.



Em vinte casos analisados, somente três times seguiram entre quinta e sexta posição: o Paraná (2006), o Atlético-PR (2010) e o Vitória (2013). Em dez situações, uma por ano, o clube que estava no G-6 caiu para posições inferiores. Os tombos maiores foram de Cruzeiro, em 2006, e Internacional, em 2011: ambos caíram do sexto lugar na rodada 28 para o décimo posto ao fim do certame.



Por outro lado, em sete vezes os times melhoraram na tabela, alcançaram o G-4 e conquistaram a vaga para a Libertadores nos moldes agora antigos. Houve até feitos maiores, como os dos campeões São Paulo (2008) e Flamengo (2009).



O Tricolor Paulista estava em quinto lugar na 28ª rodada, com 49 pontos, a quatro do líder Palmeiras. Fez 26 pontos em dez partidas para se recuperar e alcançar a ponta.



O feito do Flamengo no ano seguinte foi mais complicado, já que a diferença para o líder Palmeiras após 28 rodadas era de 10 pontos. No entanto, o Rubro-Negro saltou de 44 para 67 em dez rodadas e conquistou um título que parecia improvável. O Verdão, que tinha 54, só fez oito, parou em 62 e caiu para o quinto lugar.



Na atual edição do Brasileirão, um feito deste porte seria ainda mais complicado, já que o sexto colocado - o Atlético-PR, com 42 pontos - está a uma distância ainda mais dilatada de 15 pontos do líder Palmeiras, que soma 57.



Pontuação

Observada a pontuação do quinto e do sexto colocados dos últimos dez campeonatos, vemos que em metade deles o time que fechou o G-6 terminou com 59 pontos, exatamente o que aconteceu com o Sport no ano passado. No entanto, já houve marcas melhores e piores do que essa, com destaque para o Fluminense de 2014, melhor sexto colocado desde 2006, com 61 pontos. O Internacional, que obteve o posto em 2008, foi o menor pontuador nessa posição, com 54 pontos conquistados.



Para ser quinto, a necessidade é ligeiramente maior. Em metade dos campeonatos pesquisados, 60 pontos foram suficientes para assegurar essa posição. Em 2008, o Flamengo alcançou 64 e foi o melhor quinto da história dos pontos corridos com 20 clubes. Quatro anos depois, o Vasco só precisou de 58 para ficar no mesmo lugar da tabela.



Confira o G-6 das últimas dez edições do Campeonato Brasileiro, comparando a posição dos times após a 28ª rodada e ao fim de cada competição:







2006

Paraná se manteve em quinto; Cruzeiro caiu do sexto para o décimo lugar.



2007

Palmeiras era quinto e acabou em oitavo; Fluminense subiu de sexto para quarto.







2008

São Paulo deixou o quinto lugar e ganhou o campeonato; Coxa caiu de sexto para nono.



2009

Goiás caiu do quinto para o nono lugar; Flamengo saiu de sexto para o título.







2010

Atlético-PR subiu do sexto para o quinto lugar e seguiu no bloco; Inter despencou e foi de quinto a décimo.



2011

Bota deixou o G-6 e terminou na nona posição. Flu subiu do sexto para o terceiro lugar.







2012

Inter despencou: era sexto, virou décimo no fim; São Paulo subiu uma posição e ficou em quarto.



2013

Vitória se segurou no bloco: foi de sexto para quinto; Atlético-MG, focado no Mundial, caiu de quinto para oitavo.







2014

Corinthians subiu do sexto para o quarto lugar; Grêmio, antes quinto, acabou em sétimo.



2015

São Paulo ganhou posições e foi do sexto para o quarto posto; Santos desceu da quinta para a sétima posição.





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