Verdão celebra redução de lesões musculares em 59%; veja números

24/12/2017 10:32

Verdão celebra redução de lesões musculares em 59%; veja números

Melhor conhecimento do perfil do elenco é uma das razões, segundo o clube

Verdão celebra redução de lesões musculares em 59%; veja números

De 17 para sete: essa foi a diferença de lesões musculares no Palmeiras entre 2016 e 2017. Uma redução de quase 59% comemorada pelo departamento médico do clube, que vê o número diminuir a cada ano em resposta a uma série de fatores.







O primeiro deles é o melhor conhecimento do perfil do elenco. Ter um grupo cada vez mais parecido com o do ano anterior vem ajudando a trabalhar as características de cada atleta no dia a dia. Em 2015, foram 25 novos nomes contratados (e 36 lesões musculares).



A partir das individualidades de cada um, a comissão técnica estabelece cronogramas específicos de trabalho, com diferentes dosagens de carga. Esse controle preventivo é feito com base nos marcadores transmitidos em tempo real pelo aparelho GPS preso às costas. Se atinge a carga pré-estabelecida, o atleta deixa o campo. O cuidado é redobrado em setembro, época com maior quantidade de partidas.



Tal procedimento contribui não somente para evitar lesões nos jogos, mas também nos próprios treinos. Neste ano, houve um só registro (sete a menos do que em 2016) na Academia de Futebol: Moisés. Vindo de recuperação de cirurgia, o meio-campista teria se esforçado além da conta em um treino da pré-temporada, de olho em convocação para um amistoso pela seleção brasileira, contra a Colômbia.



Lesões que são frutos de entorses ou pancadas, por exemplo, não podem ser prevenidas, mas os protocolos adotados para diminuir o risco de lesão muscular têm consequências dentro e fora de campo. Além de reduzir os desfalques para a equipe, não há gasto (como salário) com profissionais que estejam impossibilitados de atuar.



O pensamento é o mesmo para recolocar os lesionados em campo. Quanto menor o tempo de recuperação, melhor, é claro. Também neste ponto, os números são comemorados pelo clube. Em relação ao ano passado, foram 257 dias a menos de afastamento no somatório.



"Em vez de se prender a protocolos ou tempos fixos, muitas vezes tirados da literatura mais antiga, a gente avalia o atleta em relação à função e à necessidade desse músculo. Se é um músculo que aceita contração precoce ou mesmo atividades motoras, inicialmente uma caminhada, corrida plana, em subida, depois mudança de direção, a gente põe, à medida que o atleta vai se encontrando apto funcionalmente", diz Gustavo Magliocca, médico do Palmeiras.



"Nós antecipamos em pelo menos 33% o tempo de entrega do atleta, sem nenhuma recidiva. Você antecipa respeitando a evolução natural do tecido e da função do atleta, busca ter parâmetros de equilíbrio muscular. Ao mesmo tempo, retorna o atleta sem correr risco."



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