Palmeiras parece jogar sem confiança e se desfazer de seu estilo

17/4/2018 09:07

Palmeiras parece jogar sem confiança e se desfazer de seu estilo

Em vez de buscar o jogo pelo chão e de aproximação, time abusa de chutões contra o Botafogo

Palmeiras parece jogar sem confiança e se desfazer de seu estilo

Pode ser apenas uma fase, pode ter sido uma noite ruim. Mas o Palmeiras, pelo terceiro jogo, não teve uma boa atuação. Diante do Botafogo, na estreia do Campeonato Brasileiro, o time de Roger Machado teve três momentos diferentes durante o empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro: um primeiro tempo irreconhecível, um começo de segunda etapa bom e um final de partida displicente tanto na defesa quanto no ataque.







Em seus melhores dias, antes do vice-campeonato paulista para o Corinthians, o Palmeiras de 2018 soube mostrar qualidade na saída de bola, com um jogo de aproximação que partia da defesa ao ataque com recurso técnico, sem ligações diretas. Foi tudo o que não aconteceu em seus primeiros 45 minutos na última segunda-feira.



Ao longo da primeira etapa, um pouco por causa da marcação botafoguense, um pouco pelo medo de errar, depois dos resultados negativos recentes, a equipe abusou de chutões:



Lucas Lima, que poderia solucionar esse problema, teve mais uma exibição mediana. Se ainda sonha em convencer Tite de que merece ir para a Copa do Mundo, na Rússia, o meia precisa jogar bem mais do que jogou na segunda-feira, quando o técnico da seleção brasileira esteve presente nas tribunas do estádio Nilton Santos. Ele e o restante do time acumularam 27 passes errados antes do intervalo.



Bola no chão e jogo de apoio

No intervalo, Roger Machado retomou as características de seu time com uma única alteração: Guerra, no lugar justamente de Lucas Lima. O venezuelano se aproximou o tempo todo de quem tinha a bola, oferecendo opção de passe, e se doou também à marcação.



A jogada que abre o placar tem início em um quase chutão de Diogo Barbosa, o primeiro (e um dos poucos) da segunda etapa, para se livrar do perigo no campo de defesa. A diferença é que a bola cai com Guerra, que consegue transformar o lance em um ataque de perigo.



Veja abaixo... Ele parte do meio de campo até a pequena área para receber de volta um belo passe de calcanhar de Dudu e finalizar.





Guerra ajeita a bola no meio e parte até a pequena área para fazer gol do Palmeiras (Foto: Reprodução)



Acomodação com o placar e displicência



Já tem um tempo que o Palmeiras não consegue mais controlar as vantagens que cria. Exceção feita à excelente atuação na primeira final contra o Corinthians, quando apresentou nível altíssimo de concentração, o time tem se deixado acomodar com os gols feitos.



A sensação é de, uma vez aberto o placar, depois de se exercer alta pressão no campo de ataque para marcar, há um relaxamento por parte dos jogadores – no gol de empate do Botafogo, os defensores parecem desistir da disputa com Igor Rabello. O desgaste físico, aliado ao dever (parcialmente) cumprido, diminui a atenção. O mesmo ocorre na falta de cuidado ou capricho para aproveitar contra-ataques.



O Palmeiras precisa retomar tranquilidade para jogar o que já mostrou que pode em 2018. Nem que para isso mude nomes. Como aconteceu no intervalo, quando Guerra, quase esquecido no começo do ano, após as contratações de Lucas Lima e Gustavo Scarpa, deu uma nova (mas já vista na temporada) dinâmica ao time.



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Lucas Lima, Dudu, Borja, Antônio Carlos, Tiago Martins, Wilian, Deyverson; aonde o Palmeiras vai parar com esse monte de pernas de pau, mercenários, grossos, é um técnico medroso, retranqueiro, pra onde vamos? Com certeza a lugar nenhum.

Mais um ano de sofrimento. São sempre os mesmos, manda esse Moises, Lucas Lima, Antonio Carlos, Thiago Martins, Jailson, Deiwerson juntamente com esse cara que se diz Técnico pra casa do caralho. Estão roubando o Palmeiras, salários altíssimos, inadmissível ver um amontoado de jogadores perdidos em campo

culpa desse técnico frouxo..............o time é reflexo do seu treinador!!!

tem que abrir mão dos três atacantes pra colocar mais um no meio seja o Moisés ou guerra e o Lucas Lima tem que ir para o banco

mais um ano sendo zuado...esse técnico e muito fraco...time sem garra sem alma...

time safado do cacete

enquanto Roger não perceber que o time tá jogando mal,não vai haver mudanças,sempre após os jogos ele vem dizer que não viu falha que o time jogou bem...enquanto todos estão vendo que o time não está bem

eu so acho q desse jeito vai ser mais um ano cendo zoado pelos outros q vexame esse time vamos verdao quero centir orgulho de ser palmeirense

Com essa zaga não vai ganhar nada dinovo, nem copa do Brasil, Antônio Carlos, Thiago Martins e Marcos Rocha não da, os cara não sabem marcar pqp...

Lucas Lima tem que ser banco pro Guerra, Dudu tem que ser banco pro Willian, Antônio Carlos banco do Dracena, Thiago M. banco do Emerson Santos, Bruno Henrique reserva do Moisés e Marcos Rocha te que ser reserva do Gean... aí sim as coisas vão mudar.

A sensação não é apenas de displicência mas também de falta de preparo físico para manter o padrão de jogo até o final.

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