Dirigente veem com dúvidas o novo calendário (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
A divulgação do calendário do futebol brasileiro para a temporada de 2017 foi recebida com ressalvas por alguns presidentes de clubes do país afora. Mesmo com a redução para 80 clubes na Copa do Brasil para balancear o espaço maior da Libertadores e Copa Sul-Americana, os dirigentes ainda têm algumas questões em pauta.
Presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, crê que só há uma alternativa para o futebol brasileiro:
- O calendário brasileiro devia ser nos moldes do europeu, para evitar que clubes se desmantelem no meio do ano e virem meros exportadores de mão-de-obra. No mais, houve tímidos avanços para o que temos hoje, mas o formato segue longe do ideal - afirmou, ao LANCE!.
O calendário para 2017 também rendeu algumas ressalvas aos olhos do dirigente santista:
- É válido a Copa do Brasil ter menos clubes, mas quanto a Estaduais era bom ver caso a caso. Para nós, o Paulistão tem uma importância maior. Podiam também dar um período a mais de pré-temporada, para termos chances de excursionar fora do país.
A duração dos estaduais, porém, foi alvo de críticas do presidente do Atlético-PR, Luiz Sallim Emed:
- Houve alguns avanços, mas os campeonatos estaduais seguem com muitas datas. São 18 datas, praticamente a metade do Brasileirão, dedicadas a uma competição deficitária como a daqui do Paraná. Além disto, há uma desproporção muito grande na maioria das vezes.
A não-oficialização da Primeira Liga também deixou o dirigente do Furacão na bronca:
- A Primeira Liga continua a não fazer parte do calendário. A sensação é de que a CBF quer desvalorizar o movimento dos clubes envolvidos, ao não dar esse apoio, mas nós vamos continuar com a competição. A parte válida é a do espaço maior para a Libertadores e a Copa Sul-Americana.
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