Análise: força do elenco faz diferença, e Palmeiras dá resposta às críticas

17/2/2017 09:16

Análise: força do elenco faz diferença, e Palmeiras dá resposta às críticas

Diante de cobrança precoce, Verdão reage bem e se vale de substituições de Eduardo Baptista para voltar a vencer e tranquilizar o clima no início do Paulistão

Análise: força do elenco faz diferença, e Palmeiras dá resposta às críticas

O tempo de casa é curto, mas Eduardo Baptista já sentiu a pressão que sofrerá no Palmeiras para ser o sucessor de Cuca. Na vitória por 2 a 0 sobre o São Bernardo, o técnico ouviu membros de uma organizada gritarem o nome do comandante alviverde no título brasileiro do ano passado, em uma cobrança precoce. E se valeu da força do seu elenco para ajudar a equipe a reagir no segundo tempo, em uma partida repleta de nervosismo.



Assim como havia ocorrido diante do Ituano, no último fim de semana, o Palmeiras se deparou com uma equipe bem organizada nesta quinta-feira. Sob o comando do português Sergio Vieira, o São Bernardo deu trabalho aos donos da casa no primeiro tempo. Assustou Fernando Prass pelo menos três vezes e aumentou o nervosismo sobre um time que custava a se entender.

Moisés, ainda sem ritmo ideal de jogo, fez o suficiente para lembrar que dificilmente perderá uma vaga na equipe titular. Posicionado pela direita, junto de um pouco eficiente Róger Guedes, o camisa 10 ajudou a organizar o meio-campo palmeirense. Mostrou-se à vontade no 4-1-4-1, esquema diferente daquele onde brilhou no Brasileirão de 2016.



Nos primeiros 45 minutos, a falta de mira nas finalizações e o excesso de ligações diretas entre defesa e ataque irritaram a torcida. Apenas nos últimos lances do intervalo o Palmeiras passou a pressionar mais, com o apoio dos laterais Jean e Zé Roberto. Pela esquerda, ao contrário da partida passada, Dudu comandava as restritas ações ofensivas do Verdão.



O maior sinal da impaciência foi a discordância entre uma das organizadas e torcedores "comuns". Membros da uniformizada gritaram o nome de Cuca e cobraram Eduardo, dizendo que querem títulos. Ouviram vaias de outra parte da arquibancada como resposta.

Na etapa complementar, mais sustos. Primeiro, Prass tentou devolver a bola para Edu Dracena, após receber recuada, e tocou errado. A bola bateu em Rodolfo e foi direto na trave. Depois, o goleiro teve de se esticar para evitar gol em chute de fora da área de Rafael Costa.



Ciente das dificuldades, Eduardo Baptista fez duas substituições de uma só vez. E acertou em ambas. Tirou Alejandro Guerra e Róger Guedes, para as entradas de Raphael Veiga e Michel Bastos. A dupla aumentou o volume do Palmeiras, que apenas seis minutos depois abriu o placar – em jogada inteligente de Moisés e Jean, concluída pelo capitão Dudu.

Desorganizado após o gol, o São Bernardo pouco mudou com as três mudanças promovidas de uma só vez por Sergio Vieira. O Palmeiras aproveitou para fechar o placar em pênalti sofrido por Dudu – fora da área, é verdade – e convertido por Jean. Anteriormente, uma penalidade não havia sido marcada a favor do Verdão, sobre Zé Roberto.

O que fica da partida: Eduardo Baptista ainda está no começo do trabalho. São apenas três jogos oficiais, e o técnico tem à sua disposição um elenco recheado. Nada mais natural que utilizar a primeira fase do Campeonato Paulista para ajustar a equipe até a estreia no grande objetivo do clube neste ano: a Taça Libertadores da América.

Os próximos dois jogos, ambos fora de casa, são uma grande oportunidade do treinador se afirmar perante os críticos. Especialmente o da próxima quarta-feira, dia 22 – clássico contra o Corinthians, em Itaquera. Eduardo tem o próprio estilo e tentará prová-lo. Paciência é necessária e, a essa altura, bastante justa.



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Até cansei de ler, mas ai que formação e está 4-5-1. Que medo e este, melhor rir que chorar, não falando mas já, falando Ceni já está surpreendendo, e se falar do Cuca. kkkkkk. Sim da sdds, não deixe a peteca cair, mas 4-5-1... pela mor e agora com a notícia de Lucas.kkkkkk

sr eduardo batista
nao tenha medo de por um time ofeñsivo.
vamos ao ataque
que è a melhor defesa.
faz 4 e toma 2
vamos palmeiras

Forza Batista. Avante Palestra

Baptista se vc quer comandar uma equipe de alto nível q se encontra em seu comando vá a arquivos de jogos comandados pelo maior professor de futebol arte q foi o TELÊ SANTANA vc lembra q existiu este magnífico?

O Palmeiras não precisa da desculpa e sim esse técnico retranqueiro de merda

time nao jogou nada no primeiro tempo essa desculpa q jogou com time organizado não. cola mais

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