A dura missão de Alberto Valentim e Elano

3/11/2017 10:35

A dura missão de Alberto Valentim e Elano

POR RAFAEL BULLARA

A dura missão de Alberto Valentim e Elano

Fábio Carrille, Alberto Valentim ou Elano? Faltam sete rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro e o título ficará com um dos três. Se alguém apontasse algum desses nomes no início da temporada seria taxado de maluco. O primeiro foi efetivado pelo Corinthians pela falta de opções no mercado, Valentim começou o ano à frente do Red Bull na disputa do Paulistão e Elano fazia parte da comissão técnica do Santos, até então comandado por Dorival Júnior, dono do trabalho mais longevo do futebol nacional no Peixe.







Concorrentes na busca pela liderança, Valentim e Elano são os interinos do momento e tentarão o que poucos clubes conseguiram nos pontos corridos. Somente em três ocasiões dos 14 torneios disputados até agora o campeão trocou de técnico durante a competição. As exceções foram o Santos (2004), Corinthians (2005) e Flamengo (2009).



Quando campeão, o Peixe começou com Emerson Leão e trocou por Vanderlei Luxemburgo. No ano seguinte, o Timão teve três treinadores diferentes: Daniel Passarella, Márcio Bittencourt e Antônio Lopes. O Fla, responsável por uma arrancada que tenta ser repetida por Palmeiras ou Santos, iniciou o Brasileirão de 2009 com Cuca. Andrade acabou campeão.



Mesmo com a alta rotatividade no banco de reservas, o técnico vitorioso quase sempre passou ileso na era dos pontos corridos, porém na atual edição Palmeiras e Santos estão no terceiro comandante diferente em 11 meses de trabalho. Só o Corinthians de 2005 foi campeão assim.



Os clubes da Série A já mudaram de comando 30 vezes na temporada. São 24 trocas nas 31 rodadas. É muita coisa e acompanha a rotina dos últimos anos. No ano passado, foram 29 mudanças no Campeonato Brasileiro, contra 32 em 2015 – ano com mais demissões – e 23 no torneio de 2014.



Além de Carille, somente outros cinco técnicos estão no mesmo clube desde o começo do ano: Abel Braga, Jair Ventura, Mano Menezes, Renato Gaúcho e Claudinei Oliveira. O treinador do Timão, mesmo com o desempenho ruim no returno, ostenta a liderança, Mano ganhou a Copa do Brasil no Cruzeiro, Renato Gaúcho está na final da Libertadores e Abel, mesmo com as dificuldades no torneio nacional, quase levou o Flu até a semifinal da Copa Sul-Americana. Destaca-se também o ótimo trabalho de Jair Ventura no Botafogo.



Somente Claudinei luta contra o rebaixamento no Avaí. Assim como é difícil ver um campeão trocando de técnico, é raro ter uma equipe na degola com o mesmo treinador. Somente duas vezes nos pontos corridos um time acabou rebaixado sem mudar de comando: Guarani (2014) e Botafogo (2014). Nas duas ocasiões o técnico era Vagner Mancini, atualmente no Vitória e também entre os quatro últimos colocados.



Improváveis escolhas, Valentim e Elano podem entrar para história, como poucos conseguiram. Eles têm sete jogos para isso.



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Timão bosta nenhuma, porra.

Assim esperamos.

timao o caralho

entre os treis o título vai ficar com Valentim

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