Campeão da Copa do Brasil 2012 com o Palmeiras, Bruno relembra título: A gente não troca por nada

5/3/2021 09:27

Campeão da Copa do Brasil 2012 com o Palmeiras, Bruno relembra título: A gente não troca por nada

Em entrevista exclusiva ao LANCE!/NOSSO PALESTRA, o ex-arqueiro comentou sobre a emoção de vencer o torneio e a tristeza de ser rebaixado; confira

Campeão da Copa do Brasil 2012 com o Palmeiras, Bruno relembra título: A gente não troca por nada

O Palmeiras sonha com mais um título da Copa do Brasil, após vencer o Grêmio, por 1 a 0, no primeiro jogo da final da competição. O Verdão já foi campeão do torneio em três diferentes oportunidades, sendo estas em 1998, em 2012 e em 2015. Na campanha bicampeã, o ex-goleiro Bruno foi um dos destaques do Verdão e, em entrevista ao NOSSO PALESTRA, o ex-arqueiro relembrou como era o clima no vestiário antes das finais, contra o Coritiba.







– Nosso vestiário era muito bom. A gente não tinha problema de vestiário, nada. O Felipão sabia manejar muito bem todo mundo. Todos muito envolvidos. A gente pegou muita confiança na semifinal, todo mundo dava o Palmeiras como eliminado, o Grêmio a principal força para ser campeão, e a gente acabou fazendo dois jogos espetaculares e acabou passando pra final. Isso deu muita confiança pra gente na final, mesmo com aquele episódio do Barcos, no primeiro jogo, da apendicite. Mas, como o Felipão tinha esse domínio sobre o grupo, o Betinho entrou e fez a diferença. A final em dois jogos não é melhor, nem pior. É diferente, porque em um jogo você não pode errar. Em dois, você consegue ter um dia ruim e você ainda consegue consertar no segundo jogo. Um só, não. Tem que dar o seu melhor e não tem chance pra erro – disse Bruno.



O ano do Verdão, no entanto, não foi só de alegrias, dado que, apesar do título nacional, a equipe não fez uma boa campanha e acabou sendo rebaixada no Campeonato Brasileiro. O ex-goleiro, então, comentou sobre as dificuldades encontradas pela equipe no Brasileirão.



– O Palmeiras estava há 12 anos sem um título nacional. Isso pesava. Fomos campeões paulistas em 2008, batemos na trave em 2009. Em 2010 e 2011 foram temporada abaixo, então aquele título foi fantástico, fundamental, a gente não troca por nada, mas quando a gente foi acordar pro Brasileiro já era tarde. O Felipão acabou poupando. Se não me engano, jogamos seis ou oito jogos antes das finais e em dois ou três ele poupou todos os titulares e a gente não conseguia vencer. Lembro que nossa estreia foi contra a Portuguesa, no Canindé, e a gente empatou. Teve o Atlético-MG e outros jogos. A gente começou muito mal, e quando voltamos da Copa do Brasil, ainda teve que baixar a poeira. Lembro que a gente foi campeão na quarta e no sábado já tinha o São Paulo, empatamos, voltamos pro Couto Pereira, empatamos de novo. Quando a gente acordou, já era tarde. O nosso grupo era montado pro mata-mata e quando a gente precisou, não tivemos peças. Muitas lesões dos principais jogadores, quem entrou não deu conta e a gente acabou fazendo um campeonato bem ruim.



Sobre este momento abaixo do time na temporada, Bruno explicou como era o clima dentro do clube, que, segundo ele, mesmo depois do título, não era bom.







– Não dá pra falar que era bom, né? A gente não conseguia se acertar e ficava triste, bravo, por isso. A gente jogava, dentro da nossa realidade, bem, mas não tem aquela famosa sorte de campeão. Você sabe que o time vai ser campeão por tudo que estava acontecendo. Ali, a gente via que não estava pesando ao nosso favor. Lembro de um jogo, contra o Coritiba, em Araraquara, que a gente estava martelando, quase não peguei a bola, mas, aos 48’, teve um pênalti e a gente perdeu de 1 a 0. Isso basicamente resume o nosso campeonato. Aí teve a saída do Felipão, o Narciso, por alguns jogos, a chegada do Gilson. A gente até ganhou um gás com o Gilson, com três vitórias seguidas, mas depois acabamos não conseguindo mais – completou.



Palmeiras, Verdão, Copa do Brasil



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Robson Tadeu     

Oh goleiro ruim...Deus me livre!

Carlos Rodrigues     

Time de tristes memorias,mas não culpo nenhum atleta e uma diretoria amadora e desorganizada! Assim que implantaram o a organização e o profissionalismo no clube tudo mudou! Mesmo serei eternamente grato ao ao melhor presidente da história do Palmeiras Paulo Nobre!! Apartir dali tudo mudou e hoje temos tudo para o melhor e o mais organizado clube do futebol brasileiro! Parabéns Paulo Nobre!!:

Roberto Freitas     

Frangueiro

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