Os bons ‘problemas’ do Palmeiras-2017

5/1/2017 21:27

Os bons ‘problemas’ do Palmeiras-2017

 Os bons ‘problemas’ do Palmeiras-2017

Eduardo Baptista está no comando do Palmeiras (foto: divulgação)



O Palmeiras, ao menos até a publicação deste post, vai se reapresentar em 10 de janeiro sem quatro atletas do grupo campeão brasileiro de 2016: Gabriel Jesus, Roger Carvalho, Fabiano e Gabriel. Apenas Jesus foi titular na campanha do título. Saem quatro, entram, até agora, seis reforços: Felipe Melo, Michel Bastos, Guerra, Keno, Raphael Veiga e Hyoran. São hoje 35 jogadores na Academia. É um elenco mais forte no meio de campo e enfraquecido no ataque, após a saída de seu artilheiro – a busca por um centroavante de peso será a principal meta de janeiro. O clube já fez contatos no fim de 2016 e está ciente que não gastará menos do que R$ 33 milhões para ter um dos dois nomes que seguem na lista de reforços: Pratto ou Borja. Só será possível com a participação da patrocinadora, a Crefisa.



Estão hoje na lista de negociáveis do Palmeiras: Arouca, Matheus Sales, Allione, Barrios e Rafael Marques. Sairão se o clube tiver uma compensação financeira que considera vantajosa ou por trocas que interessem à nova comissão técnica. A temida janela da China está aberta e a de inverno na Europa vai até 31 de janeiro. Mas ainda nada chegou aos mais cobiçados campeões brasileiros, casos de Jean, Vitor Hugo, Mina, Tchê Tchê, Moisés e Dudu. São os mais valiosos do grupo hoje e a maioria deve ficar.



Sai Cuca, técnico campeão e idolatrado, entra Eduardo Baptista, que deu ótima entrevista coletiva em sua apresentação, mostrando segurança e confiança. O torcedor, porém, queria Cuca e não olha com animação para o ex-treinador da Ponte Preta. Haveria pressão em cima de qualquer um que viesse. Como será o Palmeiras versão 2017? Ainda com um mês de pré-temporada pela frente, o elenco, com entradas e saídas, está mais forte. Mesmos sem Jesus e ainda sem a sonhada reposição à altura.



Baptista é adepto da marcação por zona, e não da individual utilizada por Cuca. Gosta do 4-1-4-1, enquanto o treinador campeão brasileiro usava o 4-3-3. Eduardo diz ter mergulhado na análise dos 38 jogos do Palmeiras do Brasileirão em sua férias. É fã dos sistemas defensivos do time do argentino Diego Simeone, assim como gosta da pressão no campo de ataque que o time Cuca fazia. Estudou e se dedica. O discurso é o óbvio e esperado: aproveitar o que um campeão brasileiro tem de bom e evoluir. Vai ter competência para colocar tudo isso em prática? Só dando tempo a ele para saber a resposta.



O Palmeiras começa o ano como qualquer torcedor gostaria: sem grandes perdas no elenco e com bons reforços, entre jovens e experientes. Sem dúvidas o trabalho de diretoria e comissão técnica terá de ser muito bem feito para conciliar um grupo grande e de qualidade e com o status de campeão. Atletas vistos como operários em 2016 ganharam tamanho para 2017, como Vitor Hugo, Tchê Tchê e Moisés. Chegam nomes de peso como Guerra, Felipe Melo e Michel Bastos. Mas já havia atleta de nome, com salário alto, fora do time no ano passado. O clube, com o objetivo de levar o Brasileirão, mostrou-se competente em manter o vestiário saudável para conquistar o Brasileirão.



É melhor começar o ano campeão e reforçado ou não ter perspectivas? Parece óbvio que é a primeira opção bons reforços, que estão dentro do alcance financeiro do clube, não podem ser olhados como problemas. Fortalecem um grupo que terá muitos jogos de fevereiro a novembro. É preciso mudar a mentalidade no Brasil. Analisar futebol olhando apenas quem pode ou não ser titular é atraso. O Palmeiras não foi campeão com um time, que foi mutante ao longo da campanha. Ganhou com grupo. Ter mais do que 11 capazes de serem titulares é solução, não é problema. Você sabia que Cleiton Xavier, sempre criticado pelo físico, fez 30 jogos, marcou quatro gols e deu seis assistências do Brasileirão? Um desatento se surpreende com os ótimos números do meia, reserva.



Eduardo Baptista quer 32 jogadores. Espaços, então, ainda serão abertos até o início do Paulistão. Há quatro anos, o Palmeiras começava uma temporada esfacelado, com reforços modestos e à espera da Série B. Que bom, para o palmeirense, que os “problemas” hoje sejam o tal “vestiário de estrelas”, supervalorizado em alguns debates deste início de ano, e a busca por um bom centroavante. O clube vai seguir errando, vai seguir acertando. Mas é bem melhor cometer erros no cenário atual, não é?



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O cuca volta não c preocupa

Eu só queria ver esse time, que está se montando, com grande reforços, nas mãos do Cuca, minha nossa, iria ser um pesadelo para os adversários. Sorte ao Eduardo Batista, esse ano será nosso!

tenho fe em vc batista bora que e nois

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