Roth revela comentário de juiz que 'garfou' Palmeiras contra o Boca Juniors: 'Ficou bom pra todos'

21/12/2017 10:11

Roth revela comentário de juiz que 'garfou' Palmeiras contra o Boca Juniors: 'Ficou bom pra todos'

Roth revela comentário de juiz que 'garfou' Palmeiras contra o Boca Juniors: 'Ficou bom pra todos'

Na última quarta-feira, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) promoveu o sorteio dos grupos da Copa Libertadores de 2018. Um dos encontros mais esperados acontecerá na chave 8, que terá Palmeiras e Boca Juniors, tradicionais adversários na competição continental.







A última vez que brasileiros e argentinos se encontraram foi há 16 anos, quando o clube alviverde sofreu uma das maiores "garfadas" de arbitragem de sua centenária história.



Jogando em La Bombonera contra o Boca, pela semi da Libertadores de 2001, o time paulista conseguiu empatar por 2 a 2 com os xeneizes, apesar de erros grosseiros do paraguaio Ubaldo Aquino - que, daquele dia em diante, passou a ser ironicamente chamado pelos torcedores alviverdes de "Roubaldo" Aquino.



Tanto tempo depois, o técnico Celso Roth, que à época comandava o Palmeiras, ainda se lembra bem do que o juiz, à época considerado um dos melhores do mundo e que era figurinha carimbada em partidas de eliminatórias sul-americanas e torneios Fifa, lhe disse após a partida.







"Aquele jogo na Bombonera eles só conseguiram empatar porque o Ubaldo Aquino marcou uma penalidade absurda para eles, e depois deixou de dar uma clara do (goleiro) Córdoba no Fernando, nosso volante, que ainda foi expulso", recorda Roth, atualmente sem clube, em entrevista ao ESPN.com.br.



"Depois do jogo, nos encontramos por acaso no estacionamento, ele indo para o carro dele e eu para o ônibus do Palmeiras. Ele me olhou e fez um comentário interessante: (imita o sotaque) 'Profe, profe, o resultado foi bom para todos nós... Agora estamos todos bien. Como é que íamos sair daqui (se o Palmeiras vencesse)?' (risos). Só quem conhece o ambiente da Bombonera sabe o que ele quis dizer", conta o treinador.



"Muitas pessoas acham que os profissionais depois de um jogo em que discutem e brigam nem se olhar, mas no futebol não é assim. O pós-jogo é mais solto, light. Dentro do campo, é cada um defendendo seu trabalho, mas depois tem o lado lúdico, que é muito importante", revela Roth.



A família Aquino, aliás, não dá mesmo sorte aos brasileiros: na Libertadores de 2013, quando o Corinthians foi prejudicado pela arbitragem contra o próprio time xeneize, o bandeirinha da partida era Rodney Aquino, ninguém menos do que o filho de "Roubaldo" Aquino, que parou em 2003.



Naquele 7 de junho, na capital argentina, o clube alviverde fez grande partida e ficou duas vezes à frente do placar na casa do rival, com gols de Alex e Fábio Júnior. No entanto, Schelotto, cobrando o pênalti mal marcado por Aquino, e Barijho empataram para o Boca. Mais de uma década depois, o comandante gaúcho garante que o Palmeiras merecia vencer em Buenos Aires.



"Fizemos uma partida excepcional, e certamente merecíamos a vitória, mas, por muitas coisas, acabamos empatando. Foi um jogo de alta categoria, contra aquele super-time do Boca que venceu três Libertadores em poucos anos. Carlos Bianchi como técnico, e jogadores como Riquelme, Córdoba, Ibarra, Bermúdez, Schelotto...", relembra.



"Depois do jogo, o Argel era um do mais revoltados, mas o grupo todo ficou nervoso, porque sentimos que tínhamos a possibilidade e merecíamo ganhar, e pela maneira que aconteceram os erros de arbitragem, foi um pouco além do limite...", lembra.



No jogo de volta, o Palmeiras não teve a mesma atitude do jogo na Bombonera e começou muito mal, vendo o Boca abrir 2 a 0 na primeira etapa. Na base da raça, contudo, a equipe palestrina buscou o 2 a 2 no Parque Antarctica lotado.



Na hora dos pênaltis, porém, brilhou a estrela do goleiro Córdoba...



"O que nos prejudicou na segunda partida foi a expulsão do (zagueiro) Alexandre, logo aos 15 minutos. Jogamos com 10 e o Boca abriu 2 a 0 no primeiro tempo. Corremos atrás e empatamos, mas perdemos nos pênaltis. Tivemos muito azar, porque nossos dois melhores batedores erraram: o Arce e o Alex. Essas coisas acontecem, mas não diminuem em nada a importância deles para o time, pois são dois craques e jogadores fantásticos, além de ídolos da torcida", relata.



"Até hoje, o Palmeiras é um dos trabalhos que mais guardo com carinho em toda a minha carreira", acrescenta Roth, que teve o Internacional como último time, em 2016.



'LOPES PODERIA TER SIDO O NOVO RIQUELME'

Durante sua passagem pelo Palmeiras em 2001, em meio ao desmanche do grande time da "era Parmalat", Roth se lembra bem do meia Lopes, que teve um primeiro semestre espetacular naquele ano e acabou como artilheiro da Libertadores, com nove gols.



Segundo o treinador, o "Tigrão", como Lopes era conhecido, tinha potencial para ser um "novo Riquelme".



"Eu não me lembro do Lopes jogar tanta bola igual jogou naquele período. Ele é um daqueles meias que hoje em dia não temos mais. Ele não tinha muita experiência e maturidade, mas concluía de maneira espetacular para o gol. Tinha características diferentes, mas poderia ter sido um novo Riquelme, sim", cita Roth.



"O Riquelme administrava o time, mas o Lopes era incisivo, agudo, partida muito mais para o gol. Fisicamente, era mais rápido, além de mais jovem, que o Riquelme", completa.







Nada disso aconteceu com Lopes, porém. Após começar a brilhar, a carreira do meia degringolou, em meio a problemas com drogas. Ele ainda teve chances em grandes times, como Santos, Atlético-MG, Cruzeiro e Fluminense, mas nunca mais foi o mesmo. Hoje, aos 38 anos, está aposentado do futebol.



"O futebol brasileiro, infelizmente, é assim. Muitos se perdem pelo caminho. Nós formamos apenas atletas, e não cidadãos. Ele era um talento fantástico, e é triste ver o caminho que as coisas tomaram", emociona-se o comandante, aos 60 anos.



"O Lopes estava em um momento tão bom em 2001 que o Felipão chegou até cogitar chamá-lo para a seleção. A partir disso, porém, ele teve uma queda brusca. Não estava preparado para todo o deslumbre que o futebol proporciona", continua.



"Ele era um caso muito delicado. No meu período com ele, também tive que administrar algumas situações adversas. Felizmente, à época nos conseguimos contornar. Depois do Palmeiras, no entanto, a carreira dele não foi tão bem quanto eu imaginava", finaliza.



VEJA TAMBÉM
- ÍDOLO DE SAÍDA? Após mau momento, Raphael Veiga é alvo de clubes do exterior
- Discurso Motivacional de Abel no Vestiário: Chave da Virada do Palmeiras na Libertadores.
- Luis Guilherme candidata-se a solucionar má fase de Veiga no Palmeiras





25047 visitas - Fonte: ESPN

Mais notícias do Palmeiras

Notícias de contratações do Palmeiras
Notícias mais lidas

Fdp. O maior roubo que ja vi dentro de campo. Juiz de bosta lazarento roubou muito na cara dura esse boca e sujo demais.

VOCÊ QUE ESTÁ CANSADO DE TER POUCA PROGRAMAÇÃO DE TVV ASSSINATURA E NÃO CONCORDA COM OS VALORES COBRADOS
FAÇO LIBERAÇÃO E DIMINUÍMOS O VALOR DA CONTA
PARA TODO BRASIL
WHATZSAP 11 958694345

lembro bem desse jogo ...eu estava la...pra chegar ja foi um inferno...o palmeiras abriu 2 x 0 e seria perfeito se esse sr. nao roubasse tanto e na partida de volta foi um desastre...me lembro de um idiota sair da arquibancada e invadir o gramado para dar um baita tapa na orelha do bandeirinha... ali tinhamos perdido tudo...aquela libertadores foi um desastre para nós...e celso roth outro desastre... o lopes...um desajustado...espero nunca mais ver tanta desorganização como era naquela época.

Acho q os times brasileiros tem é q se unhir comtra esses roubos ta conmebol contra os brasileiros..

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou .

Últimas notícias

publicidade
publicidade

Brasileiro

Qua - 20:00 - Arena Barueri -
X
Palmeiras
Internacional

Brasileiro

Dom - 18:30 - Manoel Barradas
0 X 1
Vitoria
Palmeiras