Absolvido, Alecsandro vê julgamento amador, injusto e relata choro do filho

5/10/2016 20:20

Absolvido, Alecsandro vê julgamento amador, injusto e relata choro do filho

Absolvido, Alecsandro vê julgamento amador, injusto e relata choro do filho

Alecsandro recebeu dois anos por doping (Foto: Cesar Greco/Divulgação)



Um julgamento “injusto, amador” e que levou às lágrimas o filho de Alecsandro fez com que o atacante trocasse a rotina de treinos e jogos por uma série de procedimentos de defesa, exames e contraprova para atestar sua inocência em um caso de antidoping. Na última segunda-feira, no entanto, o jogador foi absolvido no Pleno do TJD-SP e já está liberado para voltar aos gramados.



“É gratificante falar sobre ter sido absolvido e provar minha inocência. Foi mais do que importante, foi fundamental. Eu queria conseguir provar minha inocência junto com todo o corpo de defesa, que venho parabenizar. Os advogados Bichara (Neto) e Pedro (Fida), além do (André) Sica do Palmeiras, e outros que ajudaram na defesa. Um abraço ao doutor Gustavo Magliocca (fisiologista do Palmeiras), que foi quem achou na loção (de cabelo) uma substância que, se não fosse ele, eu poderia estar quebrando a cabeça para saber o que seria. A toda minha família, que esteve me apoiando, aos meus filhos, meus fãs, não só palmeirenses, mas dos outros clubes que joguei, que me passaram apoio. Tenho muita felicidade por ser reconhecido como Alecgol, um cara feliz, alegre, que vira e mexe faz uns gols aí (risos)”, disse o atacante.



Alecsandro testou positivo para O-dephenylandarine após o clássico contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista, e foi condenado a dois anos de suspensão. A defesa do jogador recorreu e, após examinar o caso, a Wada (Agência Mundial Antidoping) concluiu que o atleta não violou a legislação. Ainda incomodado pela primeira instância, o centroavante foi bastante duro e classificou o julgamento inicial como “amador”.



“Achei de uma certa forma bem amadora (a decisão). Não tenho medo se vou ser processado ou não. Achei que com um pouco mais de sensibilidade, conhecimento técnico… Nossa defesa não foi entendida pelos julgadores, você desconfia de uma certa forma da qualidade de quem está julgando. Nós, jogadores, infelizmente estamos nas mãos dessas pessoas. Sou feliz de ter uma condição boa e poder contratar o melhor advogado do Brasil no caso de doping, um professor de bioquímica (Luiz Cláudio Cameron)… Gastei tudo do meu bolso. Muito jogador está sendo injustiçado e não tem condições de contratar um bom advogado, uma assessoria para ajudá-lo. Poderíamos rever os conceitos, a forma como os atletas são julgados, como a Wada pode aconselhar o pessoal do Brasil”, completou.





Após absolvição, Alecsandro finalmente voltou a falar com a imprensa e mostrou bom-humor (Foto: Sergio Barzaghi/GazetaPress)



Durante os quase dois meses em que ficou afastado, Alecsandro evitou qualquer contato com a imprensa. O jogador explicou a reclusão pelo fato de não querer falar antes de sua inocência ser provada. Já liberado, o atacante falou sobre a “injustiça” sofrida no julgamento e relatou a conversa que teve com seu filho após ser acusado de doping.



“Ficar três meses sem falar pra vocês (jornalistas) é muito ruim, mas foi uma atitude que resolvi tomar. Uma tática que eu e meus advogados resolvemos tomar. Vocês me conhecem, sabem que sou um cara verdadeiro, não teria condições de chegar aqui e ficar mentindo, não falar o que eu gostaria. Para falar abobrinha, tentar enganar, não venho. Por isso fiquei recluso. Hoje posso falar que foi um julgamento ruim, que nos deixou desanimados. Uma formação de júri que não teve sensibilidade nenhuma com o atleta, a ponto de dar dois anos (de sentença) e, em menos de dois meses, o atleta ser absolvido. É de uma injustiça sem tamanho”.



“Como o online está muito rápido, quando eu cheguei em casa, pensando o que eu falaria para o meu filho, achando que ele não sabia, a imprensa já tinha soltado e fui pego de surpresa. Prometi que seria absolvido e mostraria toda verdade, não tem como não se emocionar. Fui pego num dia à tarde, meu advogado me ligou falando que a Wada tinha mandado um parecer positivo, que tinha dado falso doping. Falei para ele, que ficou bastante feliz, se emocionou até. É gostoso, quem é pai sabe. Quem não é, vamos ver se faz uns filhos aí, criança é bom para caramba (risos)”, finalizou o centroavante, já mostrando o bom-humor caracterísitico.





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4308 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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