Com time em Brasília, dirigentes do Palmeiras também já se preocupam com a eleição presidencial

Além do duelo deste domingo com o Fluminense, em Brasília, dirigentes do Palmeiras também já se preocupam com a eleição presidencial

Nobre dá faixa a campeões da Copa do Brasil (Foto: Tossiro Neto)



Enquanto a preocupação do time do Palmeiras (na capital federal desde a tarde do último sábado) é exclusivamente a partida contra o Fluminense, às 16h, a diretoria divide nos últimos dias as atenções entre a disputa pelo título do Brasileirão e a sucessão no comando do clube.



Prestes a completar seu segundo e último mandato, o presidente Paulo Nobre espera eleger seu sucessor. Na última quinta-feira, na festa de aniversário de 102 anos do clube, o dirigente desconversou sobre política, mas admitiu que gostaria que o próximo mandatário pudesse dar continuidade ao que foi feito em sua gestão.



Seu candidato deverá ser Maurício Galiotte, atual primeiro vice-presidente. Independentemente do nome escolhido, contudo, o grupo se comprometeu a se manter unido. Os demais vices (Genaro Marino, Antonino Jesse Ribeiro e Victor Fruges), inclusive, continuariam na chapa, que deverá ser inscrita no início de setembro.



A oposição ainda aguarda e discute internamente a montagem de uma eventual chapa para a disputa. Mas a situação, com grande apoio de Paulo Nobre e Mustafá Contursi, é considerada como favorita para continuar no poder por mais dois anos - o clube também analisa uma reforma estatutária que, entre diversos assuntos, deve ampliar o mandato presidencial para três anos.



Uma chapa apoiada por alguns membros do COF também não está descartada, mas o lançamento de uma candidatura independente é visto como algo bem improvável neste momento. A aprovação da atual gestão, entre conselheiros e associados, é muito grande



A inscrição das chapas (com candidato a presidente e quatro vice-presidentes) é o primeiro passo da eleição. Em seguida, provavelmente em outubro, os grupos cadastrados passam por um filtro e só concorrem ao pleito de fato (previsto para novembro e com voto do associado) caso tenham aprovação mínima de 15% dos conselheiros.



Até lá, tanto o técnico Cuca quanto o diretor de futebol, Alexandre Mattos, seguem com futuro incerto. Ambos têm contrato com o Palmeiras até o final do ano e esperam a definição do sucessor de Paulo Nobre.



Capital Política



Recém-suspenso do Conselho Deliberativo do Palmeiras por um ano, Luiz Gonzaga Belluzzo, economista e ex-mandatário do clube, foi a Brasília nesta semana para discursar em defesa de Dilma Rousseff (afastada da presidência da República) no processo de julgamento de impeachment.

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