Rizek comenta a declaração de Estêvão que admitiu sua dificuldade de concentração O meia Cole Palmer é uma ameaça ao Palmeiras nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Dono da camisa 10 do Chelsea, o jogador é o principal articulador do ataque da equipe inglesa, tem um longo histórico de participações em gols e é uma das principais referências técnicas de Estêvão - vendido justamente ao clube de Londres, ao qual vai se apresentar depois do torneio. Formado nas categorias de base do Manchester City, Palmer foi tratado durante toda a adolescência como uma futura promessa do clube inglês. Por mais que tenha estreado como profissional com a camisa da equipe de sua cidade, o meia só foi ter destaque no Chelsea por causa de uma desavença com Pep Guardiola. Abaixo, o ge detalha a carreira do jovem jogador inglês com valor de mercado avaliado em R$ 770 milhões e explica os motivos pelos quais o Palmeiras deve ter atenção redobrada com ele no duelo da próxima sexta-feira, às 22h (horário de Brasília), na Filadélfia.
Raízes caribenhas O olhar mais atento logo percebe que Palmer costuma entrar em campo com a bandeira de São Cristóvão e Névis estampada em suas chuteiras. Embora seja nascido e criado em Manchester, o jogador homenageia o país caribenho por conta de suas origens. Seu avô nasceu no arquipélago e, na década de 1960, emigrou ao Reino Unido em busca de melhores oportunidades de trabalho. A família se estabeleceu no norte da Inglaterra. Por causa do histórico familiar, Cole Palmer tem dupla nacionalidade, mas sempre defendeu a seleção inglesa.

"Cold" Palmer As chuteiras de Palmer não estampam apenas as bandeiras da Inglaterra e de São Cristóvão e Névis. O jogador também pede que a empresa fornecedora de seu material esportivo coloque o emoji de "gelado" no equipamento. A brincadeira é com o apelido "Cold Palmer", algo como "Frio Palmer" por causa da tranquilidade com que o meio-campista executa suas jogadas. Não à toa, sempre que marca um gol, o astro do Chelsea comemora sozinho, semblante calmo e se abraçando para se "proteger" do frio.
Amizade com Estêvão A comemoração de Palmer ganhou o mundo e se tornou uma marca registrada do jogador. Quando foi vendido ao Chelsea em operação que pode chegar a 61,5 milhões de euros (R$ 368 milhões na cotação da época), o palmeirense Estêvão passou a replicar o gesto. De Franca ao Chelsea: a trajetória de Estêvão, do Palmeiras, no futebol mundial O ponta brasileiro começou a marcar o meio-campista inglês nas redes sociais, e assim nasceu uma amizade virtual. Palmer já repostou no Instagram um vídeo de Estêvão, o que ajudou a estreitar a relação. – Eu vi ele fazer a comemoração e repostei. Falei com ele algumas vezes, então é legal. Nós estamos ansiosos para vê-lo no Chelsea – afirmou Palmer em entrevista à ESPN Brasil.

Início no City e divergência com Guardiola De acordo com a BBC, Cole Palmer sempre foi torcedor do Manchester United - tendo Wayne Rooney como ídolo. Apesar do coração vermelho, o inglês defendeu as cores azuis do rival Manchester City desde os 8 anos de idade, fazendo toda a sua formação na base por lá. Antes de chegar ao profissional, o meio-campista fez parte de todas as divisões inferiores da seleção inglesa e, não à toa, era visto como uma jovem promessa do futebol europeu. No entanto, quando chegou ao profissional não teve o espaço que gostaria e teve um atrito com Guardiola. — Depois de um ou dois anos, ele (Palmer) me disse: “Não quero jogar aqui”. Eu disse: Mahrez está indo embora, você tem uma chance! E ele me respondeu: “Não, eu quero ir embora!”. Eu disse: ok, vai embora!. É bom para ele. Bom rapaz, sério. Desejo-lhe tudo de bom — disse Guardiola. A versão é contestada por Palmer. — Eu nunca quis deixar o Manchester City. Não era a minha intenção. Eu queria sair por empréstimo durante um ano, regressar e estar preparado para a equipe principal. Mas eles disseram que eu não podia ser emprestado. O Chelsea me ligou. Disse que queria ir — contou em entrevista à Sky Sports.