Palmeiras tem vitória magra, mas volta a se mostrar mutante com Cuca

18/5/2017 08:27

Palmeiras tem vitória magra, mas volta a se mostrar mutante com Cuca

Jogo contra o Internacional foi parelho. Ponto positivo – além da vantagem – é mais uma demonstração da capacidade do treinador de mexer durante a partida

Palmeiras tem vitória magra, mas volta a se mostrar mutante com Cuca

Foto: Gazeta Press



O placar de 1 a 0 sobre o Internacional não traduz exatamente o que foi o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, na arena do Palmeiras, na noite da última quarta-feira. Os dois times fizeram um confronto parelho. O time dirigido por Cuca poderia ter vencido por diferença bem maior, mas também poderia perfeitamente ter sido vazado mais de uma vez.



Isso não quer dizer que a vitória palmeirense tenha sido injusta. Foi uma vitória magra, que pouco lembrou a goleada de domingo sobre o Vasco, no retorno de Cuca, mas que outra vez teve elementos interessantes. Apesar da dificuldade defensiva enfrentada, em especial nas bolas paradas, as mexidas do treinador voltaram a chamar a atenção.



A equipe foi a campo inicialmente desenhada no 4-2-3-1, com a mesma escalação do fim de semana – mas desta vez com Tchê Tchê encarregado de ficar no cangote do armador adversário (D'Alessandro), em vez de Felipe Melo. Formação praticamente espelhada pelo Internacional de Antônio Carlos, que usou um de seus três volantes (Fabinho) mais adiantado pelo lado direito, próximo a Zé Roberto.





Palmeiras no esquema 4-2-3-1 contra o Inter (Foto: GloboEsporte.com)



No primeiro tempo, o controle foi alviverde, mas os lances de maior perigo foram colorados, a maioria em bola parada. Até que, aos 32 minutos, o Palmeiras abriu o placar em um lance de infelicidade da defesa visitante: gol contra de Léo Ortiz.



A vantagem no placar, no entanto, não facilitaria o jogo. Na volta do intervalo, o Inter subiu suas linhas e ameaçou empatar. Foi então que Cuca leu o jogo e repetiu a mudança feita contra o Vasco: reforçou defensivamente o lado direito com a entrada de Fabiano no lugar de Willian e povoou mais o meio-campo ao descolar Jean. Pouco depois, sacou o exausto Borja para colocar Róger Guedes.





Formação do Palmeiras na parte final do jogo (Foto: GloboEsporte.com)



A essa altura, o desenho tático era outro. Aproveitando os cinco meses de trabalho de Eduardo Baptista, o treinador fez uma segunda linha de quatro à frente de Felipe Melo e usou Guerra brevemente – tempo suficiente apenas para Erik se aquecer e substituí-lo – centralizado na frente. A ideia era matar o jogo no contra-ataque, o que quase aconteceu já nos acréscimos, quando Dudu invadiu a área e chutou em cima do goleiro.



Há defeitos a serem corrigidos no Palmeiras, é claro. Um deles ainda é a fragilidade aérea em alguns momentos. Trata-se apenas do segundo jogo de Cuca, que viu seu time passar muito longe de encantar. Mas o lado bom, além da vantagem construída, é a capacidade do treinador de armar diferentes Palmeiras com o elenco que tem em mãos.







17838 visitas - Fonte: Globo Esporte

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boa analise tática cuca e foda msm

O cara é inteligente e sabe armar um time. Parabéns Cuca!

cuca e o cara

muito detalhado a reportagem, gostei demais, com visão tática e muito Boa análise do time e do treinador!

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